sábado, 17 de julho de 2010

Aprendiz em meio a gigantes

Quando a vida nos empurra a situações de necessidade, a gente abre o coração ao novo e acredita, acontece uma magia única. Se essa mágica nos coloca frente a frente com universos adversos, mas afins, a incoerência se dissipa em poucos minutos de convivência. É como tirar da cartola coelhos brancos que se transformam em seres especiais: os coelhos são pessoas, esses universos a serem descobertos e, ao abrir o coração, a mágica se faz.


A meus novos coelhos, alguns já donos permanentes de minha cartola, meu coração agradece feliz da vida. Mais uma vez ganhei de Deus e de uma deusa sábia e amável chamada “Luz-ciane”, a oportunidade de ser parte de um todo tão importante. Não pelo trabalho apenas, que amo profundamente, mas pela partilha das horas que passamos juntos, pelas experiências que renovamos e reforçamos, pela possibilidade da observação do caráter valioso de cada um, pelo aprendizado que resulta de tudo isso e vai se contabilizando ao longo do ano.


Há uma transformação interior que perdura pela vida com o que se aprende de mais significativo: a importância do sorriso que acolhe em todas as chegadas, do abraço que aconchega e remedia além da compreensão ou da palavra, da amizade que não têm qualquer chance de não cativar imediatamente, da gentileza expressa num gesto simples no meio da correria, provando que carinho é algo que se faz sem precisar de nenhum esforço. Basta querer.


A análise sobre o aprendizado precisa ser profunda para ser certeira, porque há tanto o que tentar expressar de dentro desse coração, que o risco é sempre alto de faltar um item na lista. E faltará. Mas numa tentativa rasteira, posso dizer que aprendi o que já sabia, mas que a repetição aconteceu de uma maneira deliciosa e renovadora.


Aprendi que pessoas são sempre mais do que números num balanço; aprendi que as horas que se passa perto de alguém devem ser as melhores porque ficam escritas eternamente; aprendi que quando os caminhos se cruzam, essa é a grande chance que a gente tem de marcar essas vidas – e que sorte quando a gente consegue!; aprendi que cada pessoa é um ser maravilhoso, porque é composto por diferenças que nos ensinam a ser melhores - ou pelo menos essa deveria ser a finalidade de se permitir que alguém entre na nossa vida.


Aprendi que é fantástico descobrir que não se tem experiência em nada, que as chances para que haja essa descoberta devem ser bem aproveitadas, que ninguém é uma ilha, que a vida surpreende quando a gente pensa que não pode se adaptar mais a algo que o tempo concretizou, que quando você pensa que conhece tudo sobre alguém, essa pessoa te surpreende e mostra um poder de superação que enche os olhos de alegria, aprendi que quando você pensa que tudo está calmo, uma comemoração mentirosa, que tem a capacidade de remeter à doçura da infância, arranca alegrias verdadeiras, quebra a sobriedade e faz ganhar um monte de tempo no dia.


Mas, talvez o mais importante, aprendi que mesmo quando as adversidades nos tentam ensinar que é melhor conter-se ao manter as expectativas nas alturas – a tal coisa de que se deve ir com pouca sede ao pote -, como é bom se atirar e se doar às coisas que o coração intui que são boas, porque a felicidade de chegar ao final da jornada e concluir que a gente estava certo, é um alimento imediato para a alma. Se perpetua com a vontade do querer mais, do querer de novo, do não ver a hora, do contar os meses até lá, do lembrar-se todos os dias e perceber nascer um risinho solitário no canto da boca, do sentir novamente aquela vontade de receber o abraço amigo, de ver o sorriso que ganhou tanto mais importância, rir sozinho daquelas pequenas histórias e agradecer a Deus pelo fabuloso instante em que se é presenteado com a oportunidade de pisar o mesmo chão e compartilhar do mesmo espaço com seres tão únicos e absolutamente gigantes em suas personalidades e perspectivas.


Ainda bem que sou mesmo uma pessoa teimosa e não desisto de acreditar que dentro da cartola há mais do que coelhos. Há lições eternas que contabilizamos ao nosso tempo. A vida é uma criança esperta, que não sabe é nada! Ainda bem... Seja lá em que lugar do mundo se esteja, vida, amor e paz têm o mesmo significado dentro da gente.


Aos meus novos e aos renovados amores - Lulu (minha fonte de tranqüilidade espiritual), Marcelo, o Rochinha (meu abraço salvador, mais esperado do que café antes do cigarro), Roberta (minha maravilhosa expressividade no olhar e minha amizade valiosa), Marília (minha mulherzinha esperta, super menina), Raquel (minha “patyzinha” concentrada e cheia de deliciosas expectativas – que sejam todas realizadas!), Lilian (minha mui mui amada de um sorriso tão lindo quanto a alegria de sua voz), Orlando, Ruan e Rafael (meus três “patetinhas” mais amáveis e cavalheiros, que me transformaram em princesa com seus cuidados e gentilezas), meu Gordinho (que fez “puta” falta) -, a gratidão e a doçura de meu coração, presentes na minha amizade verdadeira. Muito obrigada, “minha” querida equipe do Simtec 2010, por me permitir enxergar melhor e sentir mais intensamente.
“Se eu vi mais longe, foi por estar em pé, sobre ombros de gigantes.” (Isaac Newton)

A foto, como prometida...

Turminha da assessoria do Simtec: quatro dias
suficientes pra gente se tornar velhos conhecidos

2 comentários:

Rafael Voltani disse...

tres patetinhas... auheuae... dorei essa...
adorei conhecer tds vcs tbm... turminha batuta... espero anciosamente o proximo evento que estaremos juntos novamente... mas dessa vez vou colocar uma cam filmando quem entra e quem sai.... dexa co beck... hehehe... continue sendo essa pessoa maravilhosa e iluminada q tem sido... t cuida... bjutaaaaas.... ;)

Unknown disse...

Daniiiii!!! que lindooo!!! emocionante!!! Obrigada pelas doces palavras que me fizeram relembrar cada momento com vcs !!!Amei ter estado lá, pra mim , como um presente de Deus...Vc já faz parte da minha vida meu amor !!! te amuuuuu!!! beijão Roberta