terça-feira, 2 de abril de 2013

Auguri, Nicolas!!


O pai do Nicolas, aos 8 a.
Certamente o grande momento da vida de uma pessoa é o nascimento de um filho. Não existe outro maior, não há amor mais surpreendente e insuperável. Ainda hoje, 20 anos depois, me emociono ao lembrar perfeitamente das curvinhas de minha Mariana, da imensidão daquele ser de 51 cm e 3.700 kg, gorduchinha, de cabecinha redondinha, cabelinhos e olhos escuros, chorinho com um bico lindo, pronto pra mamar um monte! Seu primeiro olhar em minha direção agarrou sutilmente minha alma para sempre. 
E hoje, ao ouvir o chorinho de meu sobrinho Nicolas, tive aquela sensação de sair do corpo de tanta felicidade. O choro é a primeira manifestação de comunicação do ser humano. Meu gigante de 49 cm, um  reizinho como seu pai, dono de meu coração e de meu grande amor. 
Quando meu irmão nasceu, eu tinha 4 para 5 anos. Mas me lembro. Era meu boneco, o primeiro de meus três amados irmãos. Meu Fabinho sempre foi lindíssimo, dono de lindos olhos que minha filha também herdou, cachinhos dourados, sorriso largo, dentinhos pequenos, voz rouca e doce, mãozinhas gordas, personalidade forte, decidida... aquariano (e daí que não precisa dizer mais nada).
Dava trabalho, porque só dormia depois de passear de carro e, para todo lugar onde íamos, tínhamos que levar aquele saco de bolas de plástico que ele não largava. Sempre fomos mimados por nossos carinhosos pais, que também foram rígidos. O Fabinho aprontava muito e quando levava umas chineladas, quem chorava era eu, pois não queria que "maltratassem" meu irmãozinho.
Muitas coisas me deixaram orgulhosa dele ao longo da vida, mas eu adorei quando fomos pra faculdade juntos, principalmente porque sua escolha foi pela área de Comunicação, que eu, pretensiosamente, acho que foi por influência minha.
Tornou-se um homem lindo em todos os sentidos: bom, honesto, batalhador, inteligente, divertido; às vezes é chato, muito crítico e dono da verdade, mas ainda detentor da minha grande admiração, porque seus defeitos não superam sua amorosidade por quem o rodeia. Em especial, seu cuidado e amor por minha Mariana, que já seria o suficiente para que ele tivesse meu respeito. "Quem minha filha beija, minha boca adoça", segundo um ditado árabe que uso bastante.
Bem, estou muito feliz, já disse. A chegada do Nicolas retoma pra mim uma lembrança linda de meu irmão. E feliz porque, como se já não bastasse ter minha cunhada Veridiana como uma querida irmã - espero que meu sobrinho herde dela mais do que qualquer traço físico, mas a simpatia e o bom humor que me conquistaram. Mais do que uma irmã, ela é a brilhante mãe de nosso reizinho, a linda mulher que carregará meu coração, minha fidelidade como amiga e minha gratidão pela alegria que está promovendo em minha vida.
Meu sobrinho é muito fofo. Rosadinho, saudável, parece bonzinho, graças a Deus. Esse italianinho vem renovar nossas vidas, nossa visão sobre a importância e o valor da família. Estamos em festa, porque o mundo hoje se renovou para nós. Meu primeiro post deste ano, vem cheio da alegria desse nascimento. 

Tanti auguri, Nicolas Giovannetti Ricci. 
Grazie mille. 

Baccio. 

3 comentários:

Duda Medina disse...

Parabéns, irmã e tia coruja!!! Que Deus ilumine sempre sua família!!! Seja bem vindo, Nicolcas!!! Bjos

Daniele Ricci disse...

Supercurti, Duda!!! Aliás, ir a sua casa é uma alegria que não tem fim. Amo vc imensamente.

Fabinho Ricci disse...

Mana. Reli e sempre me emociono. Jamais poderei expressar o quanto sou grato a Deus. Tenho minha vida inteira pautada por momentos maravilhosos. O nascimento do Nicolas é a cereja no bolo. A consolidação da minha família é a realização máxima pra mim. Que meu pequeno possa se espelhar em cada qualidade que meus irmãos tem e seguir nesse caminho feliz e vitorioso que trilhamos. Tenho baita orgulho de vir da família Ricci. Pais ótimos e irmãos sem igual. Te amo.