domingo, 30 de maio de 2010

Sabrinisses, Reinações e Pipas ao Vento

A Sabrina é a Sabrina. E como eu gosto demais dela, faço dela o que eu quiser. Vou transformá-la em adjetivo, verbo, substantivo, de inicial minúscula, pra uma personalidade maiúscula.
Acho que é bom ser uma sabrina assim, linda, amável, admirável personalidade singela e forte, criança feliz, uma Narizinho, sem essa preocupação de ser uma famosidade instantânea e concorrente, uma chiquetisse dentro de uma calça de malha estampadona e larga como só fica bem mesmo nas mulheres muito magras por natureza.
Mas ela é linda que é bom de ver! Parece minha Maria em tantas coisas, já falei. É identificação. Beleza, fortaleza, doçura, personalidade.
E ela, a Sabrina, me disse: “Dani, você empinava papagaio com seu pai quando era pequena?” E eu empinava muito. Comprava as varetas, a seda colorida, fazia a pipa com sua rabiola de saquinho plástico, enrolava a linha na latinha e corria pro vento. “Dani, então aprende: esquece tudo o que te preocupa. Dá linha na pipa!”
Que termo fantástico é esse? Dar linha na pipa!! Que sabrinisse!! Não paro de pensar agora. Já adicionei ao meu vocabulário! Me apaixono por tudo o que me parece bom. To apaixonada por isso!!!
Agora é assim, eu sabrino mesmo: encheu meu saco, dou linha na pipa; apertou meu coração, dou linha na pipa; to começando a sentir um vazio, dou linha na pipa. Deixo ela ir ganhando área, velejando ao sabor do vento, mas a mantenho sob meu controle, se solto, ela fica perdida.
“Dá linha na pipa, nega”, sabrinou a minha amiga.
Agora, não paro de pensar nessa sabrinisse de dar linha na pipa pras coisas que me incomodam, dessas coisas que se tornam bobas quando a gente consegue enxergar mais longe.
Domingo vou comprar vareta e seda e vou soltar uma pipa bem boa. Acho, vamos ver, posso mudar de ideia e só ficar com a teoria mesmo. Só faço o que quero, sou assim. Quer saber? Vou mesmo! Até a linha arrebentar, a pipa voar longe e eu ficar só olhando e dando um sonoro “adeuuuuuuusssss... hahahaaaaaaaa”...
Sarcástica assim, rindo solta, bem feliz, bem assim, sabrinável, vai ver só.



"Me Abana!"

Conversa franca sobre solidão

Outro dia ganhei de minha amiga Renata Passos, essa coach maravilhosa de tudo, uma mulher realmente linda, o livro da Joyce Meyer. Aviso: não gosta de ler coisas sobre Deus, não leia esse livreto. Eu gosto de ler tudo o que cai na minha mão, até folheto de mercadinho – que por sinal, tem um monte todo dia no abrigo da minha casa. Cansei de limpar, fui vencida pela moçadinha que precisa colocá-los no vão do meu portão, entre um ferro e outro, cuidadosamente e de um jeito que inventaram que me deixa intrigada pela criatividade e rapidez com que instalam ali a folhinha, que é um show. Ficam lá, os folhetinhos... vão se acumulando em ofertas com validade limitada ao estoque.
Mas a Joyce. Emoções e sentimentos necessitam de cura e restauração. A chave da vitória, ela diz, está em compreender a diferença entre o processo de dor equilibrado e normal e o espírito de sofrimento. Temos que aprender a receber o que Deus já nos tornou disponível (mas é linda essa palavra disponível, hein), para nos libertarmos da escravidão do sofrimento e da solidão. A Joyce não mora sozinha, certamente.
Mas a proposta não é que ela seja analisada, mas que suas ideias sejam compreendidas. O processo de solidão, por si só e bem como todas as outras coisas e sentimentos, têm relação com a ordem que se dá à mente e a forma como permitimos que isso reverbere, faça eco.
“Daaaaniiii.... O controle é seuuuu....” É o que estou gritando atualmente na caverna. Ouço exatamente a mesma coisa voltando pra mim, reverberando (outra palavra legal essa... sou uma fã incondicional da beleza das palavras).
A Renata colocou o controle – que na ocasião era do ar condicionado chiquérrimo de sua sala de receber – sobre a mesa, bem na minha frente. Assertiva, até meio agressiva, colocou com tudo e disse: "É seu, Dani!" (não o aparelho em si, mas o poder que ele representa sendo um controle e estando em minhas mãos).
Eu estava sensível àquele momento, foi forte, pegou mesmo nos meus ganchinhos aqui entre o peito e o estômago, que ficam no lugar das borboletas, ficam ali, os dois, ganchinhos dourados e borboletas coloridinhas. São petit papillon (e meu francês vai que vai.. rsrs)... fofinhas, minhas borboletinhas do peito.
Aquilo foi forte mesmo. A Renata foi longe demais, pensa que é o quê? Ta me desafiando? Ninguém me desafia sem resposta. Adoro desafios, mas adoro dar respostas pra tudo, como adoro perguntar sobre tudo. Sei que alucino às vezes até, ou sempre, sei lá. Mas se gosta de mim, gosta. Curiosidade também é sinal de inteligência.
Pois voltei lá, na Renata, fui lá e disse pra ela, na cara: “O controle é meu, eu dou o comando, eu é quem mando aqui nessa vida”. Pronto, falei. Fui agressiva como ela, docemente, ta pensando o quê?
E ela, doce doce mil vezes amável, uma “diabetes”, um pudinzão de padaria, me quebrou de novo.. ehhh, essa Renata: “Você é suave demais, Dani; é amorosa demais, Dani; é poderosa demais, mas é suave e amorosa. E sabe fantasiar de maneira inteligente, tem que usar isso pra transformar seu trabalho no melhor. Este é o seu poder.” POis é, são meus poderes... Eu gostei... hihi.

sábado, 29 de maio de 2010

Meus Bons e as Suas Boas

Quero falar das mulheres que os bons amigos trouxeram pra minha vida. Tem duas que amo demais, que chegaram por intermédio de dois que amo mais que muito. A Flavinha, do meu Erich, e a Carlota, do meu Bruno. Porque tudo o que amo é meu. É meu e pronto, falei!
A Flavinha e seus cães de seu coração pet. Pet, non petit. Sexy, inteira, colorida, de um país de tantas maravilhas, uma viagem louca, um doce de bar, uma delícia da infância, as melhores brincadeiras de rua, boa de abraço, boa de apertar, bom demais quando ela está.
Adoro seus óculos! Essa energia que vem dela é daquelas que deixam a gente feliz o tempo todo. Traz um sorriso acolhedor, de estampa eterna. Não dá pra saber a hora que ela vai parar, então é bom estar preparado pras suas novidades intelectuais.
Carlota, essa cearense da gota, que traz a felicidade pra minha vida com sua serenidade e equilíbrio. Ou não... É a evolução aplicada ao meu amigo Chamichomba, Chimachuca, Chemichinga ... um verdadeiro A.C / D.C... Antes de Carlota e Depois de Carlota.
Carlota com sua dança sensual, um convite pra mexer os esqueletos, esse olhar penetrante de quem não ta nem aí pra nada que não seja pra ser bom. Então é isso o que quero dizer: Doutora Carla é, como ela própria diria, "um must" de felicidade num equilíbrio em tubo ao quadrado!
Fico pensando nas coisas que serão daqui a cinco anos. Daqui a cinco anos, o Erich vai ser um homem ainda mais interessante. O Bruno, absolutely success around the world (we understand and the book is on the table).
As boas mulheres são como maçãs no topo das árvores, como escreveu Machado de Assis há mais de 100 anos. Fantástico, atemporal! Só os homens mais valentes são capazes de alcançá-las. É a escolha que se faz pra ser feliz. Homens verdadeiramente inteligentes. E que tudo seja eterno - e muiiito bom - enquanto dure. E que seja pra sempre, como os sabores das coisas boas!



Flavita e Chefinho...


Cumadi Carlota e Cumpadi Brunovsky...
(sou madrinha de casamento deles! adoooro ser a madrinha)