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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Um tchau pra Cabrita



Hoje morreu a atriz Márcia Cabrita, aos 53 anos, de um câncer de ovário que enfrentava havia sete. Ela ficou mais conhecida como a Neide Aparecida, a doméstica do programa Sai de Baixo, da Globo.

Quando eu tive a mesma doença descobri seu blog, intitulado Força na Peruca, que me alimentava com esperança e companheirismo (tinha mais gente com os mesmos receios e temores!) e dividíamos esse momento com essa troca. Cheguei a escrever sobre isso aqui, no Linha na Pipa.

Como atriz, seu desejo era ser sensual, mas era mais engraçada e seu sucesso veio com a aceitação de quem ela era de melhor.

Assim se faz o sucesso (não falo de fama, mas de conquistas pessoais): quando a gente ouve nossa voz interior, conversa com ela e a respeita.

Com o câncer não tem muita conversa. É um combate. E não há perdedores, nem mesmo a morte os classifica dessa forma.

Ela se foi, eu superei, superamos de maneiras diferentes.

Não me tornei frágil, nem menos (muito menos) incapacitada para trabalhar, sair, namorar, viver. Ao contrário, sinto-me mais amadurecida e tranquila, tenho mais facilidade para tomar decisões, aceitar opiniões, falar com respeito e calar com sabedoria. Sou uma mulher realizada, com muito sucesso como mãe, filha, irmã, amiga e profissional.

Pode haver quem discorde, mas compreendo e me calo com sabedoria. Cada um sabe o que é melhor para si e às vezes enxergamos o melhor para o outro, que o outro não está vendo sozinho. Para isso, tem a amizade e o amor.

Com carinho pela querida Márcia, compartilho um post do blog dela, bastante pertinente, na minha opinião, como também os outros que ela deixou. Espero que você tenha um tempo para ler.


Como não encher o saco de alguém com câncer


Beijão,

Dani

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O sorriso de Palê

Olha a natureza te namorando e você, perfeito nela. Saudades... :)
Não sabemos mais do outro, informação sobre a vida de todos está neste Facebook, o que é tão maravilhoso quanto lamentável, já que um tempo fora daqui pode proporcionar um retorno surpreendente. Minha relação com Palê Zuppani​ veio dessa internet por conta de nossa situação afim e de outras afinidades e paixões, como a fotografia. Dura há pelo menos quatro anos e, nas nossas trocas de mensagens, facilidade pela nossa distância e "confinamento". Eu sempre ria muito com os desabafos dele, a maneira como abordava as barras que enfrentava e, embora eu não gostasse do termo guerreira, vindo dele me soava forte, bem como suas selfies, sempre sorridente e iluminado. "Palê, já reparou que toda foto sua é sorrindo?? Eu sou sua fã pq vc transmite informações importantes, como: "sou receptivo", "sou bom", "eu posso e vc tbm", "sou parceiro", "eu supero". Se eu fosse sua assessora, diria que está se saindo excelente, mas como sou sua amiga, digo que está perfeito!! kkkkkk"... escrevi uma vez.
Eu o admirava cada vez mais, um ser humano repleto de carinho e cuidado com o outro, um ser brilhante para quem não importava a aparência, o social ou quaisquer outras legendas, um humano que mais se identifica com natureza, parecia que falava com pássaros e que as paisagens sorriam para ele, pediam para namorá-lo e era o que ele fazia, jogava seu charme para ela e uma piscadinha de sua câmera para registrar esse encontro. 

Um homem lindo em todos os aspectos, que usou sua dificuldade para ensinar e tive o privilégio de ser uma de suas alunas. Fui ensinada sobre o bem, a paciência, a tolerância, o respeito ao próximo e a valorização de todos os seres. Não sei se aprendi como deveria, creio que este é um caso em que a aluna não supera o mestre, mas certamente algo mudou em minha história de vida. 

Essa pessoa maravilhosa influenciou de uma maneira carinhosamente positiva minhas ações, minha visão de mundo, minha existência por aqui. Com ele, aprendi o que o compositor Jorge Vercilo traduziu: "Aprendi com a dor, nada mais é o amor que o encontro das águas". Um encontro que conduziu Palê como uma constelação no fortalecimento de tantas almas, a quem ele deu voz em sua página Mielodramas, no Facebook. 

E hoje, depois de um bom tempo e dias pensando "Que falta do Palê!", fui buscá-lo e não o encontrei, apenas as tantas e tão boas palavras sobre ele, como tento fazer as minhas agora, consciente que nenhuma delas o identifica de maneira tão justa e profunda.

Cheguei atrasada para chorar essa dor que parece não acabar em mim no momento, lamentar a falta de tempo da gente comemorar toda a nossa recuperação nesse plano. Essa vida e a da falta de tempo que nos leva a refletir tanto num momento deste.

Há dias eu vinha pensando: "vou ver Palê onde ele estiver", agora que me recuperei de mais uma, "e iremos tomar aquele Yakult para comemorar tanta vida e novos voos". Em uma de nossas recentes conversas (ele também lia este meu blog), ele me mandou o link de um de seus textos, falando sobre Amor, uma de suas especialidades, e de uma maneira doce me contando sobre a condição que novamente enfrentava sempre com otimismo e fé na cura. "NÃO TEMOS O CONTROLE DE NADA, O IMPORTANTE É VIVER O MOMENTO PRESENTE. Fico feliz que a vida me deu e dá grandes oportunidades de vivê-la!!! Vivi e vivo cada momento intensamente. Isso faz toda a diferença." Palavras do mestre, que valem para tudo. O texto completo está aqui: Nota do Palê no Mielodramas

À família desse meu amigo tão, tão amado, (à família da qual ele veio e à imensa família que ele formou quando se doou aos outros de maneira única), dou meu coração, meu amor e estendo minha eterna gratidão por tudo o que ele me deu, pela fortaleza que construiu em mim e se fez especial e imprescindível. 

Obrigada por me emprestarem essa pessoa importante na minha vivência. Mando a vocês, como ele costumava desejar a mim e talvez a tantas outras mesmas pessoas que como eu o amam demais: Um grande beijo na testa e (cheio de exclamações) as melhores das energias!!!! 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Tu ta maluco? Respeita as moças!

Palhaço em manifestação com 210 mil pessoas em SP. 
Quantas mais foram lá só pra ofender? (Foto: Elisa Feres/ Terra)

Umas das fotografias publicadas pelo site Terra sobre as manifestações do dia 15/3, me chamou a atenção. Jornalista tem necessidade de opinar, comentar, sua ferramenta de vida são as palavras, mas confesso que tenho segurado minha onda sobre as manifestações. Porém, a imagem do rapaz segurando um papelão onde estava escrito "Dilma puta" ficou martelando.
Sinto enjoos quando vejo projetos de homens ofendendo mulheres. Não votei na Dilma e discordo de muito na atuação desse governo, mas ela continua sendo uma autoridade, brasileira, escolhida legitimamente e, como qualquer pessoa, merece e tem direito ao respeito.
Nosso povo mal educado não aprendeu da maneira correta o que é democracia e liberdade de expressão. Uma atitude ofensiva dessas, só porque ela é mulher (como sua mãe, sua irmã, sua avó, filha, tia, namorada e amigas), se encaixa em qualquer palavra criada para expressar um tipo de indignação que não tem mais termo. Caso das palavras libertinagem e politicagem. Essa ofensa é uma politicagem, tão sacana quanto roubar dinheiro de Petrobrás, Caixa e sei lá mais onde (mais fácil listar onde não), pois configura falta de respeito, de educação e, principalmente, de caráter.
Fico indignada pelo constante desrespeito às mulheres (sou mãe de uma mulher com uma personalidade admirável), mas também pelo que gente assim pode fazer com pessoas velhas, colegas de trabalho, animais, comportamento no trânsito, dentro de casa e etc.. A falta de caráter é inerente a esse tipo e infelizmente esse rapaz não foi o único, até mesmo mulheres cometeram esse suicídio mental.
Não é lamentável, é criminoso. Gostaria de entender por que a lei não é aplicada nesse caso, por que essa pessoa não é retirada da parada como fazem com os que vestem camisetas vermelhas, pois o direito dessas pessoas começa onde termina o meu e, como mulher, meu direito ao respeito não termina.
Esse "manifestante" deveria integrar o nariz vermelho como acessório permanente. Para puta não existe diferença entre termos, mas ser palhaço, no sentido pejorativo, combina bem com ele. Esse sim, e outros como ele, queria ver a polícia meter na cadeia, em todos os sentidos.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quero dar amor ao Giannecchini. Yes, I can!

Ana Maria Braga, Marcos Paulo (muito charmoso!), Dilma Roussef (a presidenta), a Hebe (ahhh Hebe sua linda!!!), Daniele Ricci (sua lindaa!!! rs) e agora, Reynaldo Giannecchini (afff... to sem fôlego). Já viram que eu estou entre as celebridades, né... kkkkkkk....

Em sua nota sobre a doença (ele tem um tipo de câncer que chama linfoma), o lindo do Giannecchini (esse nome dobra quantas letras mesmo?) disse que "está pronto pra luta" e conta com o carinho e o amor de todos.

Não encaro esse momento como uma luta. Primeiro porque procuro não pensar nem dar muita atenção para o que me deixa triste, depois porque não brigo com o que não me dá medo, e dificilmente tenho medo de alguma coisa.

Não encaro como uma luta, porque uma gripe forte também é capaz de derrubar a gente e depois de uns cinco dias sofrendo com ela, vc se sente um vencedor? Claro que comparar gripe e câncer é querer ser bem simplista, é até cruel. É que pra mim não é uma questão de vencer, é de fase da vida, de uma merda de fase da qual eu bem poderia ter sido poupada.

Sou a primeira mulher da família a ter faculdade, a primeira a fazer algumas outras coisas para as quais precisava meter a cara, a primeira de todos da família a ter câncer, não tinha ninguém carimbado ainda.

Mas a hereditariedade é responsável por no máximo 30% dos casos. A gente não sabe bem de onde veio essa porcaria, mas tem pesquisas que indicam também que é uma doença relacionada à tristeza da alma. Tenho mesmo que aceitar essas coisas? Quem me conhece sabe que to igual cavalo em marcha de 7 de setembro: cagando e andando pra esses diagnósticos. Quero mais é que sare logo.

Não é uma necessidade de parecer forte, não, eu encaro assim mesmo, apesar que às vezes eu choro e grito e esbravejo pra desabafar, fico mal mesmo, “muitamente” triste, porque facinho??.... ahhhh facinho não é messsmo. É tudo muito solitário, o que vc sente, o que vc passa, as coisas que ouve, o que pensa, como fica, as dúvidas que tem, o sabor dos alimentos, o olhar novo sobre o que antes parecia uma coisa e agora é outra coisa.

Somos seres únicos e diferentes, pensamos de maneiras diferentes e isso nos faz divinos. E o Gianne (íntimo meu) tem razão sobre carinho e amor: tem sido muito mais leve pra mim, porque estou recebendo tudo isso em grande quantidade, da minha família maluquinha (é que, como eu, meu pessoal sempre encontra um mote pra uma piada, a dor fica engraçada, guardadas as devidas proporções).

E tenho recebido mais do que tudo dos amigos. Gente, eu não quero ser docinha quando falo que sou uma privilegiada por ter pessoas tão especiais na minha vida. É claro que tem aquela meia dúzia que pode ir pro inferno, mas é só meia dúzia, tão poucos, tão pequenos, nada mesmo, que virem puff!!

Sou intensa, minha gratidão e amor a todos que têm se dedicado é a maior do mundo e do universo (adoro o universo e, aliás, esses dias o céu tem tido uma lua linda)! Infelizmente não posso dirigir, a dependência é o que maiiiiiis me irrita, portanto pra quem ainda não sabe, tenho contado com as caronas pra tudo e agora posso sair um pouco de casa, dar um rolê, antes de começar a quimioterapia (aí vai ficar mais difícil, mas Tb não impossível)... pois venham me buscar, faz favor!! E sem drama, sem tocar o terror, faz favor também!!

Se eu pudesse dirigir... ahhhh se eu pudesse dirigir agora.... eu ia lá correndo pra dar carinho e amor pro Giannecchini. Vai que ele se sinta só, né, é bom garantir que não falte! Alguém quer dar carona?? rs


TEM NOÇÃO DE COMO É DIFÍCIL ESCOLHER UMA ÚNICA IMAGEM DESSE HOMEM LINDO?