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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

"Um olhar de cuidado (e amor) para com o outro"

Lembrança de Julho de 2017. Foto: Alessandro Maschio (sempre impecável) 


Formar um filho não é limitar nossos anseios a esse dia lindo da conclusão da faculdade, mas essa (de julho de 2017, há dois anos) é uma das lembranças que mais me emocionam, porque conheço o esforço de minha filha para isso, bem como para tudo o que faz. Minha menina valente!

Eu acredito que nada se faz bem sem amor nessa vida. Nada, nem esfregar roupa. Se você tem a capacidade de olhar com amor para qualquer situação, ela ganha nuances que te permitem descobrir a melhor maneira de lidar. É treino e não é simples, nem fácil e nem quer dizer que eu consiga todos os dias, mas acredito e me esforço.

Meus nonos cuidaram da terra com amor e acariciaram seus filhos com as mãos surradas da lavoura. Meus avós mexeram muito doce na lata que queimava na fogueira de madrugada - a mesma que meu pai cuidava aos 7 anos de idade -, cuidaram da casa de chão de terra batido e ficaram dias e noites no caminhão pelas estradas, longe da família e do descanso de um lar, para que os filhos aprendessem que a distância, a dedicação e o suor do outro são dignos de respeito e que todo o esforço era por amor. Meus pais tiveram que aprender, desde muito cedo, que conquistas são diárias, que dificuldades devem ser as pedras para a construção dos sonhos e fizeram disso o alicerce para o melhor cuidado e conforto que poderiam oferecer a mim e meus irmãos. Quantos das famílias viveram nessas semelhanças!

Eu sei que a vida pode dar e tirar a qualquer instante e isso não nos torna menos merecedores do melhor, da dádiva de acordarmos sob a luz de dias vitoriosos. Minha filha é um resumo tão bom de todas essas pessoas.

Se eu fosse desenhar essa nossa história, seria uma escada para além das nuvens, ela em seus primeiros degraus sendo amparada, incentivada, puxada amorosamente pelas mãos de todos esses agentes da nossa história particular, que inclui outras lindas e importantes narrativas do lado paterno.

Ela é grata pela inspiração para um olhar de cuidado para com as outras pessoas. Isso honra o que acredito como verdadeira formação de um filho. Um olhar amoroso para a vida, seja a de quem for, só se forma dentro de nós a partir do respeito e responsabilidade com o amor que recebemos. Essa sim, é a melhor das lembranças desse momento.

Grande abraço!

Dani

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Quando a gente quer muito uma pessoa





Adorei esse post, mas não acho que é possível generalizar. Nem sempre a gente se engana e conheço muitas boas histórias de amor, eu mesma vivi algumas, sendo uma excelente, que me rendeu uma bela filha. Mas que a gente clama ao universo que o outro seja perfeito como desejamos, isso é verdade!
E como saber inicialmente se vamos ou não nos enganar? Penso que é preciso arriscar, tentar e até sofrer e desejar que o outro se encaixe um pouco mais no que a gente quer para conferir se cabe ou não essa tarefa na nossa vida. Amar é uma atividade de risco, mas os corajosos são mais felizes porque conhecem todos os lados da aventura. 
Outro dia li no Facebook um post engraçado, em que o rapaz dizia que se o relacionamento dele não desse certo, ele optaria por ser gay, porque prefere tomar no cu várias vezes a sofrer por amor mais uma vez... rsrs. 
Não me acho romântica (embora a Cássia, a Renata e a Raíssa me "obriguem" a rever esse conceito), mas não deixaria de arriscar, mesmo acreditando que o amor não é um sentimento tão honesto, é manipulável, confundível, diferente do ódio, que não deixa dúvida. E, assim, com a determinação de uma corajosa, estou tentando e, dessa vez, o caminho tem sido de mão dupla... pelo menos por enquanto. A alternativa X é acreditar. 

Um beijo e muito amor para quem for!

Dani

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Naturalmente contorcionistas


Aninha, menina-flor, superando mais uma

Mulheres são contorcionistas por natureza. É aquela que acorda já com a agenda cheia de ideias e ainda encontra meios de ser linda, não importando seu padrão. Retoca o batom com a delicadeza de um botão entreabrindo rosa, ajeita a roupa dos filhos com o carinho de uma soberana, se embrenha na selva do trânsito louco da cidade disposta a vencer os desafios da paisagem, enquanto organiza mentalmente o seu dia. Chega descabelada, mas nada que uma passada rapidinha de dedos pelos cabelos não dê jeito. 
As mulheres de hoje, tenham a idade que for, são estilosas. Todas! São belas, vaidosas, multitarefas, sutis, amorosas, mocinhas e leoas em ocasiões que mudam em segundos. E, em meio a tudo que fazem, encontram tempo para serem contorcionistas: torcem daqui e de lá, em exercícios para manter mais do que um corpo em forma, mas a saúde física e mental. E como a prática leva à perfeição, em dado momento chegam a alcançar a cabeça com os pés, sem trocar a posição de um ou outro, pois manter a ordem das coisas é uma de suas especialidades.

Tenho visto isso acontecer com frequência ultimamente. Sou uma mulher de frente para outras mulheres incríveis, de personalidades bem diferentes e tão semelhantes em suas amorosidades com a vida. Comemoram vitórias com doces gargalhadas, vibram com seus quilômetros de vida, riem dos próprios deslizes, ouvem música para ambientar suas ações e não economizam bem viver. 
Exercitam corpo, mente e coração a todo instante. Compartilham. As posições do Pilates são apenas desculpas, são naturalmente elásticas. Não trocam os pés pelas mãos e são capazes de colocar os pés a caminhar em todas as direções. Desejam ser circulares, ovais, alongadas, são vencedoras sem medalhas ou festa no pódio, satisfeitas simplesmente com o reconhecimento do que antes parecia intransponível e foi superado.
Na real, para elas, nada é insuperável. Com paciência vão tocando a vida, festejando internamente suas conquistas. Elas são ilimitadas e sabem o que querem.

Um beijo para as amigas, em especial Renata Rosa, Ana Paula Angelini, Juliana Freitas, Cássia Marchetti, Denise Ponce, Renata Dias, Andréa Ribeiro! 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Um grande abraço de ano novo!


Imagem: Google

Um ano termina, outro começa e a vida assim vai dando os nortes que a gente precisa para evoluir. Há quem alimente uma certa melancolia de fim de ano em relação às coisas que vão ficar no passado, mas o melhor de tudo são as novas expectativas, os planos para o futuro. E é bem por isso, creio, que há um começo e um fim para tudo. Deus é um cara muito gênio. 
É interessante como, a cada ano, somamos aprendizados. Hoje, aos quase 42, compreendo perfeitamente o significado da frase "queria ter 20 com a sabedoria dos 40". Ter 20 é infinitamente legal, mas os 40 têm um quê de poder que gosto de provar. 
As experiências se renovam constantemente e na vida a gente sempre aprende (ou deveria), mas sentimentos consolidados não têm que falar alto. A afinidade dos olhares determina quão valiosa e infinita é uma determinada ligação e acredito que há nisso um poder de universo, uma mágica divina que evoca dois seres para a missão de se encontrarem simplesmente para se fazerem felizes, seja qual for o tipo de relação.
Que grande sorte e proteção de Deus a minha encontrar tantas pessoas que alimentam minha alma com seus sorrisos, com o aconchego da troca de segredos, conselhos e desabafos, amizades abençoadas que provam não haver época ideal na vida para se encontrar grandes amores.

Percebo hoje que Deus não apenas nos abre novas portas, mas nos dá a oportunidade de escolhermos novos caminhos a cada pensamento, desenhando a estrada pelo primeiro passo. 
Há uma coisa que digo: para cada caminhante, um caminhar. Que nossas trilhas sejam abençoadas, com a força de muito amor neste novo ano. O bom de tudo é poder fechar os olhos e sentir a alegria de ser abraçado por nossas escolhas. O resto das coisas, nem precisam ser ditas.

Seja feliz em mais este ano!
Beijos...

Danica

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Tudo de bom [dot] com

Olha só!!

Felicidade é uma poção que se toma para se apossar da sensação de que aquilo valeu a pena. Seja em doses homeopáticas, lentamente, como se prova bons vinhos, se degusta um bom chocolate, seja de maneira intensa, como as altas gargalhadas com os amigos, momentos de alegria e intimidade com os filhos, desses que desopilam o fígado e libertam todo o organismo.
Esta é uma época de abraçar e agradecer. Todas são, mas esta, parece ter sido especialmente criada para isso. Momento de rever e reaproveitar ou reciclar, o que mais se espera é que a gente tenha sempre bons desejos de evolução para si, que se estendam aos outros e que se tornem reais. É possível querer e fazer acontecer, a vida se constrói na medida que damos a nós o poder das nossas oportunidades. É divino, sempre digo, é mais do que essa coisa humana do querer, “é um querer mais que bem-querer”, como na poesia do Renato Russo.
E amar é muito bom! De todas as formas, é muito bom. É um exercício quando a gente decide se dedicar a amar o que estiver pela frente a cada piscar de olhos. Desejo que a gente sinta. A perfeição está nisso. Que consigamos nos transformar, que a gente ame simplesmente. É muito simples. Amar nos torna seres infantis e a infância é o tempo das descobertas deliciosas que se perpetuam por toda a vida, mas nem sempre se dá a elas o sabor da criancice. Culpa da rotina, das obrigações que recebem um peso tão grande quando, até por puro prazer, deveriam ser mais leves.
Então, desejo que a gente seja leve. Pise leve, pisque leve, olhe para as próprias mãos e veja nelas o canal de energia que nos liga ao universo. Basta erguê-las, colocá-las à frente e se tocar. Se toque. Cada parte de você foi cuidadosamente selecionada para compor esse ser humano único, extraordinário.
Que a gente seja feito de muitos desejos, que tenhamos a leveza daquela felicidadezinha que arrepia quando fechamos os olhos para recordar as boas experiências e surge um sorrisinho discreto e espertinho. Sorrisinhos, risadonas... são o melhor antídoto contra as rugas e as rusgas.
Desejo! Quero muito mais bons momentos que duram na lembrança com o sabor das coisas provadas com o cuidado que a natureza das almas exige.

Que não nos falte trabalho, porque movimenta o corpo, ilumina a mente, é importante para mantermos a sobriedade e a saúde. Estou muito feliz com meu novo trabalho, experiências ricas demais, pessoas imensamente ricas delas, mestres. Como é bom começar uma nova rotina! Acho demais a chance de renascer todos os dias quando abrimos os olhos e temos uma perspectiva única. Minha grande felicidade é abrir os olhos diariamente, sentir-me viva e poder ver minha filha mais uma vez, compartilhar desse espírito me dado de presente. Tenho uma gratidão imensa a Deus por mais isso. Quantas Ele me apronta e me torna merecedora!!  Sou uma pessoa de muita boa sorte!!! Amém.

Não sou de fazer planos, gosto de viver naturalmente, mas tenho muitos para o ano que vem. Estou realmente animada. Sou passiva em relação à vida, não por comodismo, mas por respeito à sua sabedoria. Acredito que ela cuida da gente como uma boa mãe e dita os rumos, faz as melhores escolhas. Tem que exercitar essa compreensão, assim facilita entender o que a vida quer de nós.
Gosto de viver naturalmente, sem muitos rumores, deixando as coisas acontecerem. Viver com naturalidade. A gente se esquece disso às vezes e fica colocando empecilhos à felicidade, escolhendo demais, se preocupando muito mais do que precisa, não está certo. Se confiamos no poder que Deus dá a cada um para realizações excepcionalmente maravilhosas, a todo momento, não há porque se ocupar em criar situações constrangedoras, atrasar o caminho com problemas.
Desejo que a gente use mais nossa capacidade de facilitar as coisas para vivermos melhor. Dentro de um minuto tem um novo "EU" esperando para ser o melhor. Acesse-o, liberte-o, confie. Seja simples e naturalmente feliz.
Se o mundo acaba mais hoje, tudo de bom para você mais amanhã!
Beijão!

sábado, 23 de junho de 2012

De dentro pra fora, de fora pra dentro




O melhor aprendizado que tive por esses tempos foi que é preciso viver com naturalidade, ou seja, deixar a vida fluir naturalmente, sem se preocupar demais, estressar demais, sem deixar doer. Ser natural é saber esperar.
Enquanto se espera, aprendi que é preciso ser gentil. Isso eu já sabia e praticava, mas precisei acordar para exercitar um tipo de gentileza que eu esquecia de ter: aquela de dentro pra dentro, a gentileza com a gente mesmo. 
E daí que nessas duas ou três lições, percebi que quando a gente faz isso, tudo fica mais fácil. E parece que as coisas fluem de uma maneira incrível!
Há uma frase que gosto muito, que chegou até mim há uns anos já, num momento de parada estratégica para pensar sobre o que fazer. Eu a tirei de dentro de um desses biscoitos chineses, ou veio em algum tipo de kinder ovo, nem sei mais. 


"Seja gentil consigo mesmo. 
Deus acha que você vale a bondade Dele. 
E Ele é um bom juiz de caráter."

Nunca mais a esqueci e sempre que começo a sofrer por qualquer coisa, eu penso: seja gentil consigo! 
Quando somos gentis com nossos erros e acertos, a gente se reconhece. Aí, pra isso, cada um tem seu método.O meu é o silêncio... e o sorriso. Quem me conhece sabe: se eu estiver quieta e sorridente, to bem, to limpando aqui dentro, to filtrando, refletindo. To, em geral, em paz. 
Tenho praticado outra coisa também e essa custa mais caro. É a paciência e a admiração por todas as pessoas, mesmo as ignorantes, que falam coisas ignorantes ou te tratam como ignorante. Eu observo a situação, balanço a cabeça, baixo os olhos e concordo quando não vejo alternativa. Espero esfriar. Assim, sou gentil, porque falei, ouvi, calei, refleti e amenizei. Me impus delicadamente. Não preciso gritar, falar melhor ou mais alto pra tentar provar que estou certa. 
Ao outro, resta desculpar-se, pensar, seguir em frente, mudar de assunto ou nenhuma dessas alternativas. Porque cada um tem sua verdade. Para cada caminhante, um caminhar. 
Tudo muda quando a gente se transforma e a mudança vem também da observação das atitudes do outro que a gente admira. 
Duas pessoas encheram meu coração, desses dias passados pra sempre. Willian e Zaza. Vi muito de mim em cada um deles. Muito mesmo. E vi muito nas atitudes deles que eu poderia adotar para fazer bem ao meu ser.
E daí fiquei pensando: a gente é responsável demais por quem cativa, a gente precisa ser cauteloso com as atitudes. Não digo viver em função de nada, não! Falo de aprimorar a consciência.  Quando ajudamos o outro, quando cuidamos da natureza, estamos exercitando isso. Então, temos também que cuidar de nosso jardim particular, podar os danos, regar a alma, tratar as feridas, cuidar bem da gente. Eu estava pensando nisso, nessa necessidade de cuidado com nosso espiritual, quando o Willian me mandou uma música. Não, não... é um hino de amor, uma homenagem ao meu novo jardim.
Acontece cada coisa na vida da gente, né?.... Há alguns meses postei aqui imagens do meu jardim físico, na minha antiga casa. Eu estava feliz com o resultado, depois do processo de cuidado, limpeza, plantio, rega, espera, surpresa. Agora, estou no processo do cuidado do jardim interno, do meu infinito particular, da rua da minha vida, do universo da minha individualidade. "Estou podando meu jardim. Estou cuidando bem de mim." 


Desejo boa colheita a todos. 
Um beijo. 






domingo, 22 de abril de 2012

It us in the tape!!!




Era uma tarde de sábado e nós, amigas, gastávamos créditos trocando mensagens sobre como cada uma estava se arrumando para ir ao casamento de uma delas. As mensagens, uma mais tonta que a outra, eram muito engraçadas e levavam nossa linguagem, a forma de falar do pequeno grupo  formado por nós quatro, incluindo a noiva. Como dizia nosso amigo Thomas, “toutes les femmes de cette maison ont des noms avec ET” (todas as mulheres desta casa – a casa dele, no caso – tem nomes com E): Viviane, Daniele, Jaqueline e Fabiane. É nosso grupo de PodPowers.
Na conclusão das mensagens, me lembro da Fa escrever, dizendo que a gente ia se divertir muito no casamento: “É isso aí, Dani! It us in the tape”.
It us in the tape!!! Que fantástico poder brincar com as palavras e ser compreendido. Que fantástico é ter bons amigos, escolher e ser escolhido por eles.
As boas  amizades são uma escolha da afinidade, que se acomodam depois confortavelmente no coração. Estive pensando sobre contar amigos nos dedos e me sinto privilegiada, pois me faltam dedos.
Tenho amigos engraçadíssimos, dramáticos, bêbados demais, sóbrios demais, intelectuais, deliciosamente fúteis, simples,  polidos, grotescos, delicados... tenho um universo de gente  maravilhosa por perto. Bom, nem sempre tão perto, mas o fato de surgirem de vez em quando com a típica pergunta “como vc tá?”, é muito gostoso. É reconfortante.
Me parece que em junho tem uma data específica em que se  comemora o dia do amigo. Eu comemoro meus amigos todos os dias! Reservo a eles meu melhor abraço, forte, caloroso, fofinho; meu ombro para rir, chorar, dormir na volta do show; meu beijo carinhoso para selar a verdade do meu sentimento;  minha palavra bem pensada, a mal pensada algumas vezes; meu olhar  de “já entendi” ou “vamos arriscar?” ou “deixa pra lá” ou “adorei isso”, às vezes seguido de uma piscadela espertinha, com aquele meio sorriso de Monalisa e um aceno positivo com a cabeça. É o sinal de “estamos juntos nessa”.
Procuro ser sempre uma companhia agradável. Uma amiga, a Ude, diz que mesmo em meio à tanta turbulência, tenho a capacidade de rir e de enfrentar as situações com otimismo.  
Tem uma citação do escritor britânico G.K.Chesterton que diz assim: “Os anjos podem voar porque carregam a luz”. Não sou um anjo, mas aí eu disse a Ude que sou otimista mesmo porque acredito que a vida é um presente, não dá para abrir mão do esforço que Deus dispende todo dia para nos manter aqui. Ele tem muito trabalho para cuidar de todo mundo.
Então, mesmo quando tenho vontade de desistir, e isso acontece muitas vezes –muitas vezes! -, penso que é melhor deixar de ser egoísta e ingrata com tanto amor.  Amor a gente não rejeita.
Temos o poder de materializar desejos, que se fortalecem quando não estamos sozinhos.  Estou bastante sozinha ultimamente, porque em alguns momentos isso é necessário. Mas sei que tenho muita gente que me ouviria se eu gritasse, tenho amigos da melhor qualidade. E agradeço pela vida de cada um deles. 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Escolha a Felicidade" - Quer convite melhor?



Ser feliz é uma escolha individual. Não se pode decidir pelos outros. O pensamento que traz o problema, também traz a solução, afirmou Einstein (me disseram, mas eu não estava lá), e é preciso dar voz a nossa percepção para que o que desejamos flua, para que nossa escolha de sermos felizes seja legítima. 

Use seu filtro de consciência e tenha responsabilidade com seus sentimentos, suas ações e sua vida. O que eu desejo, o que eu faço, o que eu como, onde eu caminho, a via que eu prefiro, são minhas escolhas e determinam minhas reações perante a vida. 

A escolha por você não pode começar na segunda-feira. A gente deve tomar agora o controle das próprias  emoções e se conscientizar que só é possível ter o controle sobre os próprios atos, sobre os próprios hábitos. 

Mas não deixe de respeitar os outros. A sua realidade é diferente da verdade do outro, do que ele pensa, do que ele acredita, pois cada um de nós é feito de uma cultura, de uma sensação, da vivência em um lugar diferente, de relações com pessoas diferentes que nos ensinam o tempo todo. 

Não julgue. Prometa isso a si a partir de hoje: não julgue mais. Nem todo mundo é como a gente é, nem todo mundo é como a gente quer, somos nós que atribuímos significado às coisas de acordo com nossas experiências e é por isso que se precisa ter cuidado para não gerar mágoa. 

Como querer mudar alguém se a gente não consegue mudar a si? Não consegue parar de fumar, não se atreve a comer jiló pra conferir se é ruim mesmo, não respeita que o outro goste daquele ritmo de música que "fere" seus sensíveis ouvidos, tem vontade de socar alguém quando não faz o que queremos.

Talvez tolerar seja o caminho, mas não é uma questão de tolerar, é de aceitar. Porque quando a gente aceita, se livra da preocupação que o peso daquele pensamento provoca. Amor verdadeiro implica em respeito e aceitação  

Se quer ser líder da sua vida, use sua inteligência a seu favor. Comece a mudança por você e que seja hoje o dia da decisão. Não esmoreça amanhã! Se fortaleça, segure o controle. Aceite, respeite, ame. Um verdadeiro líder é, invariavelmente, humilde. 

Abraço forte!.

*Obrigada, Renata, minha amiga, meu anjo de amor e amizade. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dani's Garden


Este é o meu jardim! Até o Sol ilumina na medida!

Há uns 40 dias, minha mãe jogou sementes de papaya no meu jardim. Depois de dois anos morando nessa casa, só recentemente tive tempo de plantar e dar a esse espaço verde sua devida atenção.  Quando me mudei, todo o entulho da reforma interna havia sido jogado no espaço de 1,50m x 3m, que parecia não ter solução. Removi o entulho e descobri uma roseira branca sufocada em meio aos escombros. 
Com uma enxada, revirei toda a terra, arranquei o mato e também a roseira, com a intenção de plantá-la em outro lugar, mas ela não resistiu e morreu. Sobe a terra remexida, retalhos de azulejos, madeira, sujeira. Tirei tudo e resolvi deixar a terra descansar e a natureza fazer sua parte na recuperação.
O cheiro de coisa velha e molhada entrou por dias pela janela da minha sala. Até que, um dia, notei a grama voltando a  crescer e acredito que, embora o mato seja considerado ruim, ele é a prova de que aquela terra é boa. 
Dito e feito. Dei um tempo e permiti que o matagal tomasse conta do pretenso jardinzinho. Até mesmo plantas medicinais cresceram ali. Foram várias podas de mato até que, ao remexer novamente a terra, descobri que quem estava dando uma mãozinha para adubá-la era uma família de minhocas!!! Quando eu era criança costumava transformar as minhocas em bonecas quando brincava no quintal de casa. São molinhas, geladas e muito limpas.
Bem... se tem minhocas, o lugar está perfeito!!!! Depois do plantio, da perda de diversas mudas que não vingaram, da troca de quase todas as plantas e do aprendizado sobre como fazer direito, já se passaram quase seis meses e noto que as mudas que ficaram são agora definitivas. 
Há um pé de jasmim, um de romã, três folhagens diferentes, plantei ainda uma roseira branca - in memoriam da que se foi - e, pasmem como eu, percebi ontem, ao fazer a limpeza, que em breve terei não um, mas logo dois pés de mamão e bem no abrigo de casa!!! Fruto daquelas sementes que minha mãe simplesmente jogou à terra, como fazem os passarinhos. 
A roseirinha já me presenteou, no começo desta semana, com sua primeira pequena e singela rosinha, que encantaria até o Pequeno Príncipe. O jasmim ficou longe da janela da sala, mas próximo ao portão, para perfumar a passagem das pessoas pela minha casa. 
Rosas brancas e jasmins agora no outono/ inverno; mamão e romã devem chegar até o fim deste ano. Faltam orquídeas, girassóis e crisântemos, que amo tanto, além de uma roseira imensa com rosas vermelhas iguais às da Rainha de Copas do País das Maravilhas... mas todas estão junto com os planos que já concretizo em minha nova casa, onde começarei uma nova fase de vida, deixando para trás o lindo jardim que cultivei e levando comigo o aprendizado dessa experiência e as boas lembranças que esse endereço me proporcionou.
Observando a natureza, a gente pode refletir sobre a vida: é preciso plantar o que se deseja, cuidar das coisas boas, eliminar o que não serve e cultivar a paciência e o amor para ter um resultado feliz. 
Meu jardim está cada dia mais lindo!... 

Um beijo... e muitas flores pra vc!!


Minha morada é meu templo. Sejam bem-vindas a esta casa, pessoas do bem

Este pequeno botão branco é a rosinha

Olha o mamão papaya aí, gente!!!

O jardinzinho, visto por outro ângulo 
(Detalhe: os vasos estão sobre pedras "amebóides", feitas por meu amigo Thomas Burtscher)

Vista panorâmica do Dani's Garden 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Finaaaal do primeiro tempo!

Tirar manchas de roupa também é uma luta!!


Hoje cheguei a 7ª e última sessão de quimioterapia e estou muiiito feliz, pq deu tudo certo. Mais feliz ainda porque essa experiência maravilhosa foi comigo. Como jornalista, essa tem sido uma grande pesquisa de campo. Mas, de verdade, agradeço diariamente por ter sido comigo e não com minha filha ou minha mãe... ou qualquer mulher muito próxima de mim.
Dentro de uns dias, começo a próxima fase, a da radioterapia. Serão cinco semanas, com tratamento diário e já sei que vou tirar de letra. Não que seja simples, mas creio que será um aprendizado e terei facilidade. Boto fé nisso porque sou resistente à dor, resiliente, tenho facilidade para esquecer e desassimilar o que me faz sofrer. 
Nessa primeira fase, apesar dos momentos em que me senti um pouco pra baixo, solitária, com um desejo imenso de simplesmente ter alguém do meu lado só pra segurar minha mão e mais nada, não me faltaram bons amigos presentes que, contabilizando, não preenchem os 10 dedos das minhas mãos. Mas também tive bons amigos que, mesmo distantes, ligavam constantemente, enviavam mensagens, me deram carinho à sua maneira. Me dispensaram atenção e me deram importância.
Minha família também se perdeu comigo nessas descobertas e talvez algumas pessoas tenham encontrado algo de bom... é o que se deseja a todo mundo. Minha mãe, meu pai, meu ex-marido e minha filha se doaram como puderam, foram muito carinhosos, solícitos e presentes. Fizeram muito bem pra mim, mesmo quando não compreendiam o que precisava ser feito. 
Mas a próxima fase será mais fácil. E sabem por quê? Porque tenho uma forma de pensar sobre a necessidade de fazermos por nós mesmos, embora nem sempre eu aplique, mas posso dizer que me empenhei 90% nisso. Sempre procurei manter-me firme na ideia de que todas as coisas são um presente na vida. A gente vive demais o passado, faz muitos planos para o futuro e renega o presente. É preciso pensar mais no hoje, no que a gente precisa hoje. 
Outra atitude que fez diferença foi meu comportamento: não é preciso ter uma cara de doente e acabada para se estar debilitada na saúde. Muita gente me cobrou isso e para elas eu apresento meu dedo do meio. Muita gente adorou minha atitude positiva e o esforço para me manter sempre bonita e alegre, porque faz parte da minha personalidade. Pra elas, meu dedo positivo, hang loose, rock'n'roll. 
Nunca me importei em ser exemplo pra nada, nem ninguém, porque tenho comigo que o grande barato da vida é a diferença entre as pessoas. Mas desta vez espero, francamente, que meu bom humor e as boas consequências que advêm dele, estejam servindo como exemplo, força, atitude, que ao menos tenham feito alguém pensar sobre a necessidade de ter fé na vida e em si, em Deus (seja como ele se manisfeste), na capacidade de dar solução aos problemas, de viver de uma maneira mais simples, afinal não precisamos de muita coisa. Mas é fundamental termos saúde!
Outro dia eu estava me sentindo muito indisposta e observei um grupo de pessoas dançando, pulando, bebendo, brincando e se divertindo. Pensei: "puxa, eu conseguia fazer tudo isso e agora estou só olhando. Tudo bem, esse é o meu momento, essa sou eu, maravilhosa como posso e alguém que consegue ser feliz vendo gente de bem com a vida perto de mim." 
Mas a conclusão é que quando a gente está bem de saúde, nem sempre se importa em cuidar dela. E não falo apenas de ter um corpo sarado, que para muita gente é só isso que é saúde. São as boas companhias, os momentos de felicidade, um trabalho que lhe dê prazer, a comida feita com amor e dividida com quem a gente gosta, um passeio num parque, a dedicação a um hobby, desenvolver uma habilidade, viajar, conhecer pessoas e lugares novos, ter coragem de mudar e voltar atrás caso não seja aquilo que se planejava, optar por alimentos que preencham sua alma e saciem sua necessidade, cuidar do corpo como sua primeira residência, cuidar da alma como sua residência eterna, cuidar dos seus desejos e do coração como a morada da sua alegria, cuidar dos seus como o abrigo para seu coração, chorar e refletir quando a tristeza, o desânimo, a solidão, a inveja, a raiva chegarem, afinal somos humanos e sentir essas coisas não é mal, mas importante para nos colocar em reflexão e nos propor o conhecimento de nós mesmos. Mal é o desequilíbrio em quaisquer níveis: não existe gente somente feliz, somente boazinha, somente educada. Essas são para se desconfiar. Perfeitos são os que sentem, amam e odeiam, mas buscam em todas as suas capacidades, a evolução, a solução para seus perrengues, mesmo que inconscientes disso.
Tudo nessa vida tem como ser sanado, absolutamente tudo é possível de se resolver. Eu não duvido disso, porque minha vida tem sido uma sucessão de felizes milagres diários. Fé não é acreditar, mas nunca duvidar. Somos seres divinos, capazes de mudarmos muita coisa no campo universal, no âmbito de nossa convivência, mas com grande dificuldade de transformarmo-nos às vezes. E é essa a tarefa mais difícil mesmo.Talvez seja pra isso que estamos aqui: não pra mudar o mundo, mas pra nos descobrirmos seres divinos. 
Eu tenho tentado cada vez mais dar ouvidos a minha intuição e perceber sua proposta na área da minha razão, mesmo quando ela se manifesta no barulho do meu caos interno. Ouço seu silêncio, sua sutileza, analiso seus valores. O resultado tem sido produtivo. Está valendo a pena viver minhas experiências. Agradeço a Deus e ao universo, de verdade, por tudo o que recebi até agora. Que eu tenha cada vez mais forças e em cada situação, eu possa renovar minha fé.

É isso. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Como mel para melancia



A melancia é parente da água?? Eu como feito beber água. Adoro essas coisas que não têm gosto muito acentuado nessa época e o barulhinho da melancia sendo mordida ééé.... E a cor? Oh, fruta bonita! Mas acho que tem algo mágico em comer uma melancia, que representa um certo poder. E sei qual é. Está ligado ao facão que a pessoa encrava e vai cortando aquela frutona enorme da maneira como bem entende, tirando parte da polpa e da casca, comendo e deixando escorrer a água da melancia pela boca, cair na roupa, uma lambuzeira!!!  
Isso é que é bom, se quer saber... as sementinhas incomodam um pouco, mas será que isso também não faz parte do processo de paciência que a gente deve ter na vida com as coisas boas e passivas??? Fico olhando a melancia sobre a pia da cozinha. Me encosto ao lado. A faca encravada sobre ela, em sua polpa vermelha, como a espada de Arthur. Ela me convida, como se quisesse me convencer de que tem o poder de tirar esse amargo que está em minha boca. Mas essa sua leveza é contraditória. Veja bem: vc vai comendo como se fosse leve e quando vê, está estufado. Porque, afinal, é um alimento orgânico, não é uma fantasia! 
Mas é possível criar histórias em cima de uma melancia. Não estou com vontade agora. Só comecei pra dizer simplesmente que adoro melancia e deu nisso... essa mãozinha que quer trabalhar, os dedos não param e vou digitando, falando com os olhos, tentando somar as ideias, dar forma a algum pensamento coerente, tentar fugir um pouco do mal estar. 
Na verdade, acho que é possível filosofar sobre todas as coisas, inclusive sobre uma melancia. E não necessariamente é preciso falar. A proposta é que as pessoas sintam melhor as coisas do dia-a-dia. Apreciem os detalhes. Quando se tem todos os sentidos funcionando em perfeita harmonia, sem desequilíbrio por qualquer questão que seja, a gente corre o risco de esquecer o valor que eles têm. Como o sabor que muitos acham sem graça da melancia (e para mim é como mel), o barulhinho da polpa dissolvendo na boca, o caldo escorrendo pela pele, a sensação de tocar as diferentes superfícies da fruta, a necessidade da paciência para se livrar das sementinhas, o poder do momento em que vc se encontra frente à frente com aquele desafio de comer o suficiente para não sair rolando e passando mal, reclamando: parece que eu engoli uma melancia! 
Bom, é isso, chega. Aproveite minha proposta de observar as coisas um pouco melhor, dar valor, dar vazão à sua criatividade, relaxar. Pare de criticar os outros e tentar prever o que desejam. Ninguém quer nada tanto assim, só que o dia termine bem.  

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vida grita dentro de mim



Hoje, dia 12, chego à metade das seis sessões de quimioterapia, desta primeira das três fases do tratamento preventivo. Só quem está mesmo muito próximo para saber o quanto esse período de 135 dias tem sido inacreditável, movido por descobertas.

Minha vida tem sido abençoada de gente, de coisas boas, de mudanças que tento  aceitar usando a sensibilidade de quem quer fazer tentativas. As experiências são benditas.

Até aqui, foi como se eu tivesse ganhado um anjo guardião que irá morar para sempre em minha alma para tornar as coisas mais leves. Ele, me fez reaprender a sonhar, a ouvir a música do passado apenas com o sabor das boas lembranças e seguir em frente com coragem e a amar a mulher bonita e interessante que despertou nessa fase da vida.

Pois bem, agora o anjo passou a ser eu. Porque a primeira impressão de minha vida ao acordar é minha, depois de uma noite bem dormida sob a luz de uma lua que é igual para todos, em paz com minha consciência e com a verdade do meu coração. As escolhas vêm da conversa com meu íntimo, o conhecimento que adiro é único, já que somente eu posso senti-lo depois de experiências e experimentos.

Assim, a partir dessa nova percepção, pude provar a verdade no olhar de meus outros anjos: um amor desejado, bons amigos sempre esperados e a família importante e adequada, que se mostram cada dia mais significativos.

É muito boa a sensação de serenidade. Isso também faz parte da minha redefinição de postura e sobre o que quer dizer praticar a paciência como um dos maiores poderes pessoais. Leva ao encontro do equilíbrio, mesmo quando a situação é de uma perda lamentável ou, mais, quando o fim chega sem despedida, abrupta e cruelmente.

Só peço aos que amo imensamente: tenham cautela com meus sentimentos e respeitem minhas necessidades. Eu não vou deixar de cuidar de tudo o que posso, não por carência, possessividade ou controle, mas porque isso está em minha essência. Agora, porém, por diversas razões, sou eu quem precisa ser cuidada. É o que quero e tenho recebido à medida da capacidade de quem está.

Obrigada a todo mundo. A metade de um todo já é um inteiro, porque o iniciar é uma experiência que exige somar no nosso ser divino a coragem e a sabedoria.

“Hoje eu vou mudar, pôr na balança a coragem, me entregar ao que acredito, para ser o que sou sem medo... Sair de dentro de mim e não usar somente o coração, parar de cobrar os fracassos, soltar os laços – 'dar linha na pipa mais uma vez' - e prender as amarras da razão! Voar livre com todos os meus defeitos, para que eu possa libertar os meus direitos e não cobrar dessa vida nem rumos e nem decisões. Hoje eu preciso e vou mudar! Dividir no tempo e somar no vento todas as coisas que um dia sonhei conquistar. Porque sou mulher como qualquer uma, com dúvidas e soluções, com erros e acertos, amor e desamor. Suave como a gaivota e ferina como a leoa, tranquila e pacificadora, mas ao mesmo tempo irreverente e revolucionária. Feliz e infeliz, realista e sonhadora, submissa por condição, mas independente por opinião. Porque sou mulher com todas as incoerências que fazem de nós um forte sexo fraco.”


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pequenas lições para celebrar a vida

Nem sempre as inspirações nos levam a pensamentos próprios. Às vezes, elas trazem em si uma motivação particular, que dá vontade de dividir com outras pessoas. É o que acontece todas as vezes que leio autores como Clarice Lispector e Mário Quintana. 
Não é nenhum deles que posto aqui hoje. É um texto que recebi num aniversário, sobre as lições que a vida nos ensina para celebrarmos o envelhecimento. Tenho lido constantemente por conta de outra situação que esotu vivendo e vou contar na minha próxima visita de trabalho ao blog.
Enfim, seguem as sugestões. 

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente.
Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

6. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

7. Quando há chocolate, é inútil resistir.

8. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

9. Não compare sua vida com a dos outros.
Você não tem idéia do que é a jornada deles.

10. Respire fundo. Isso acalma a mente.

11. Qualquer coisa que não o matar vai torná-lo mais forte.

12. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz.
Mas, a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

13. Quando se trata de algo realmente importante para você,
não aceite um NÃO como resposta.

14. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

15. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chique.
Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial!

16. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.

17. Sempre escolha a vida.

18. O tempo cura "quase" tudo. Dê tempo ao tempo.

19. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

20. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

21. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.

22. Tudo que verdadeiramente importa no final é o que você amou.

23. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

24. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

25. O melhor ainda está por vir.

26. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

27. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda assim é um presente.


É isso! Beijo... e até breve. =D

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O que eu quero agora




Quero uma casa pequena e arejada, que tenha um espaço com muito verde, árvores, flores, balanço, uma pequena plantação de tomatinhos sweet hidropônicos e rúcula, que vou preparar e servir debaixo da árvore pras pessoas que eu amo todas as vezes que forem me visitar... à noite, vamos perto da fogueira no quintal, tocar um violão, tomar quentão e rir das boas histórias de cada um, numa felicidade madura, saudável e com o coração em paz, porque aquele momento vai bastar pra gente.


Quero alguém que curta esse espaço e sinta-se bem quando estiver ali comigo e com quem eu gosto, incluindo meus cães e gatos, pássaros e lagartos de tijolo. E meu cavalo, porque aposto que ninguém sabe isso de mim, mas ter um cavalo é meu sonho.

Que não admita uma vida de fracassos; que seja capaz de compartilhar momentos que se tornarão importantes pela simplicidade das nossas ações e pela cumplicidade dos nossos olhares e troca de carinhos; que tenha desejos de realizações pessoais que irei respeitar e que deseje me incluir nesses projetos, que faça parte também dos meus planos e que, mais do que dizer que me ama, sinta-se importante ao meu lado, torne-me importante por estar perto de alguém tão especial, não perca a noção de que somos seres únicos e diferentes e que são esses detalhes que nos tornam pessoas atraentes, com sorrisos largos e felizes, com um charme sem igual.

Importante é ser otimista...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Olhe para nunca esquecer


Viajar, estudar, ter contato com uma cultura diferente, é maravilhosamente único e inesquecível. Eu sempre adorei. Principalmente quando se é muito jovem. Minha querida Jade está na Flórida, pela primeira vez e com o namorado gatíssimo e de nome bonito: Marcelo. É amiga da minha Mariana desde criança e vi se tornar uma mulher linda e interessante.
Conversamos e trocamos confidências, apesar da distância de quase 20 anos entre nós. Mas os olhos e o coração não envelhecem nunca e o ser humano é essencialmente igual em seus dissabores, em qualquer fase da vida. As oportunidades é que são diferentes para todos, bem como as escolhas são individuais e determinantes.
Estou numa fase de novidades (foi o que ela me pediu pra contar num e-mail). Natural que surjam as dúvidas, a insônia, o medo, o que não significa falta de fé.
Me apego ao meu interior, passo mais tempo observando o horizonte, um exercício que a maioria faz quando precisa pensar em algo importante.
Disse à Jade o que venho pensando pra mim e na importância de dar atenção ao novo, valorizar a oportunidade. Acho que falei também comigo.
O aprendizado nunca se perde, o conhecimento é a única riqueza que ninguém pode nos tirar. A outra parte, entrego a Deus, porque sozinha nem sempre consigo. Mas não é permitido se limitar. Vamos em frente, caminhar é preciso, arriscar também é preciso.
A experiência é composta por tantos detalhes! O importante é lembrar de olhar para todos os lados... visão panorâmica, sabe?
O olhar da gente também é único e, mais, é milagroso! Um milagre e uma grande oportunidade a cada dia que abrimos os olhos. Assim como o conhecimento é um tesouro individual, ver é irreversível. Vou tatuar essa frase da Clarice Lispector... ver é irreversível... nunca li nada mais forte...

Queridos, degustem seus instantes...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que o ano lhes seja leve...

Pra você eu desejo prosperidade. Em tudo.

Acho uma palavra linda a prosperidade e acho legal o que ela significa e pode proporcionar.

Por isso, quero mais é que vc seja feliz e próspero. Feliz também. Muito. E sereno. Serenidade é outra palavra bonita.

E veja: felicidade, prosperidade, felicidade e serenidade. Tudo termina com idade. Ou antecede a idade. O que acontece é que acho que isso não é por acaso.

Com a idade, a gente ganha experiência, que na verdade não tem a ver com a idade, que ajuda também, mas tem mais a ver com os caminhos que a gente trilha. E o caminho ganha o formato das pisadas que a gente imprime nele.

Então, que vc seja leve. Sempre leve no pensar, no caminhar, no agir, no sentir. Leve, nunca leviano. Jamais leviano com o coração dos outros. Jamais leviano com seu próprio coração.

Sinta a frequência, sinta-se. Perdoe-se, ame-se, queira-se bem. Que sua vida seja sublime e sua história inesquecível.

Obrigada por todo o carinho e cuidado comigo. Meus bons amigos fizeram ampliar meu nível de exigência. Não dá para querer menos quando se tem alguém tão especial na vida da gente.

E que Deus os abençoe. Só isso já basta: a bênção de Deus. É bom sentir-se amado e a espiritualidade serve justamente pra isso, esse encontro com o divino em nosso interior.

Que Deus te abençoe, te faça próspero, sereno, feliz e leve.  


Um grande beijo e muita re-nov(ação) em 2011!!

Dani


(especialmente pro Felipe)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Número pequeno

Nem tudo o que a gente quer faz bem pra gente.
E às vezes, esse processo de compreender que não se pode ter tudo o que se quer, é bastante demorado.
O pior é a sensação de vazio que sobra. E o que sobra é resto. Ninguém quer ser ou ter resto.
Por muito tempo - e dois dias podem ser muito tempo pra quem tem urgência em ser feliz – convivi com essa sensação de vazio típica do doar-se ao que não convém, embora se deseje.
Mas o desejo também pode ser limitador, pois em geral é subordinado à ansiedade.
Eu queria, mas não servia pra mim, como uma roupa pequena, um sapato pequeno, coisas que nos apertam e doem.
É como a água tomada num copo de pinga para uma sede gigante.
Não mata a sede, mas ela, sim, pode nos matar.
É por isso que as coisas têm que ser proporcionais.
A cada coisa, seu real valor de acordo com o tamanho e a importância.
O desejo precisa ser conveniente e caminhar por uma via de mão dupla. E pela aceitação.
Essa é uma lição que o processo de amadurecimento - não da idade, mas da vida - é que vai nos ensinando.
E aprender é uma arte, compositora de uma obra que não pode acabar para que não haja retrocesso.