segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Espera


Enquanto você não chega, penso no que poderia eu, ter errado...

E se você não chega, o que deveria fazer para te despertar a pressa?

E enquanto te espero, tenho o cuidado de estar do jeito que mereces...

Mas, enquanto você não chega, me distraio com o que há de mais lindo e belo

Para quando, enfim, você estiver comigo... nada mais me encante.

(Gustavo Bean Leoce) ... Lindo isso!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sábia como as rugas na sola dos pés


Existe uma lenda que conta que as mulheres foram criadas a partir de uma ruga na sola do pé divino de uma bruxa, chamada La Que Sabé, lá das redondezas do  México.

Por serem feitas dessa forma, é que as mulheres são criaturas cheias de sabedoria e sentimentos: surgiram essencialmente da pele da sola do pé, que tudo sente, onde há maior sensibilidade e onde estão concentrados os pontos de referência de todo o corpo.

Li sobre isso no livro “Mulheres que correm com os lobos” (Clarissa Pinkola Estés), que fala sobre as mulheres selvagens, coisa que todas são, de maneiras diferentes.  

Talvez esteja aí uma das explicações para que mulheres sejam seres tão intensos, apaixonados, iguais. Não somos seres complexos, somos completos e não devemos esquecer isso.

Mesmo quando a vida nos impuser momentos de dificuldade, o ser feminino é tão lindo e divino que se redescobre em detalhes, como se o poder de transformar-se brotasse da epiderme, tão nítido se torna de repente.

A mulher, quando quer, é uma luz que cega, de tanto que encanta. Mas é preciso abrir a brecha para que essa luminosidade se dissipe.