terça-feira, 12 de novembro de 2013

"Pour agir et réagir" - prescrição médica

"Quando uma porta se fecha, outra se abre.
Portas fechadas trazem mudanças...
e às vezes é exatamente disso que você precisa!"

Li a frase num lugar qualquer da internet.
Eu sou adepta a mudanças. Se a questão é prática, acho fácil. Mudar exige coragem para o novo, confiança, otimismo, positividade.
Difícil é promover a mudança emocional. O que a gente sente, é carregado de expectativas. Exige mais que coragem, mais que otimismo: é muito esforço, perseverança, amor próprio e, principalmente, desapego. 

Mas nunca se esqueça: "Isso logo passa!" Foi o melhor conselho que já ouvi. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Amar a Deus, a nós e ao próximo sobre todas as coisas



Outro dia, numa conversa com um querido amigo, falávamos sobre a necessidade de mudança de comportamento das pessoas de maneira geral, pois às vezes temos a sensação de que o mundo está no avesso. Meu amigo é católico e eu respeito e admiro o jeito bonito como ele se dedica a sua crença. Para ele, uma das soluções seria o retorno de Cristo em meio aos homens, para que as lições de amor fossem revistas - lembrando que dois dos principais mandamentos são fundamentais: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". No mínimo, pensamos que algo extraordinário, como o fato das pessoas refletirem melhor sobre suas atitudes, aconteceria. Será?
Penso que não se trata de acreditar ou desejar essa visita divina, mas de nós irmos a Ele, de amarmos o Deus vivo e livre dentro de nós. Cada um encontra sua maneira de fazer isso, mas muitos deturpam os reais valores da vida.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Algumas manias e algo mais



Às vezes sinto uma imensa raiva das pessoas. Todas, de modo geral. Já refleti se isso seria uma mania de perseguição minha, mas não. É que a gente vê tanta hipocrisia, observa, se torna vítima e também hipócrita algumas vezes. Aí tenho raiva até de mim!
Isso tudo é por causa da minha mania de liberdade. Insisto em ser uma pessoa livre, que abusa do direito de expor suas ideias, falar honestamente, com o coração, pedir que as pessoas amem mais, que se fodam também quando encherem meu saco. Mania de inconformismo!
Por outro lado, tenho uma santa mania de querer sempre exercer a minha paciência, como se eu fosse um doce de pessoa. É mania de me testar. Mania de achar que eu tenho o controle das situações.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um lugar para chamar de qualquer coisa



Queria ir agora para um lugar chamado Nothing Hill, caminhar por uma avenida chamada Nothing Hill, comprar flores na floricultura Nothing Hill, entrar na livraria Nothing Hill e.... ler meu livro, tomar meu café e sentir o perfume das minhas flores, bem quietinha, bem Daniele, sem que ninguém sente-se à mesa. 
Boas companhias não falam à toa. Palavras são preciosas demais para serem lançadas ao vento, como se não tivessem som, sabor, sentido. 

- "Qual seu desejo, senhorita?"
- "Um suco de maracujá. Para dois, por favor: eu e meu coração."



domingo, 2 de junho de 2013

Renove sua fé pra mais esse restinho de ano


 
As pessoas estão cada vez mais em busca de alimentar a fé, seja pela religiosidade tradicional ou pela alternativa. Mesmo assim, mostram-se fracas quando surge uma situação diferente, com a qual têm dificuldade em lidar.
 
Como podem achar que têm problemas se há a busca constante por alimentar sua fé? Fé não é acreditar, fé é não ter dúvidas de que algo divino pode acontecer pra gente, de que somos seres divinos e precisamos exercitar nossa paciência para aprender a esperar a mudança, a novidade.
 
Outro dia li que quando a gente pensar em dizer a Deus que temos um grande problema, é melhor mostrar ao problema que temos um grande Deus. Isso se mostra com a paciência e a fé.
 
E problema mesmo, a gente não tem nenhum. Se você acorda com saúde, caminha, trabalha, tem amigos, comida, roupa, casa, você ri, conversa, se distrai, tem braços, pernas, fala, ouve... imagina só tudo o que uma pessoa tão perfeita como você é capaz!!!!!
 
Nada é mais poderoso do que a força de cada um. Somos um templo sagrado, por isso devemos nos respeitar, amar e nos doar, porque estamos aqui para sermos semente do bem que germina na vida do outro.
Um grande beijo e bom início da metade do ano!!!
 
Dani

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Xeque-mate


Quando alguém vai embora, aos poucos a gente se depara com a situação de duas mortes. 

Aquela propriamente dita e a outra, em prestações.

Vc deixa de receber um telefonema, de levar aquela bronca, de dividir aquele desabafo, de ouvir aquelas ideias sobre suas teorias.

A diferença agora é fazer algo pra viver sem elas, mesmo quando doer.

A segunda morte dói bem mais.

E o problema, daí, é só seu.



Cinco maiores arrependimentos antes de morrer - aprenda para não se arrepender

terça-feira, 2 de abril de 2013

Auguri, Nicolas!!


O pai do Nicolas, aos 8 a.
Certamente o grande momento da vida de uma pessoa é o nascimento de um filho. Não existe outro maior, não há amor mais surpreendente e insuperável. Ainda hoje, 20 anos depois, me emociono ao lembrar perfeitamente das curvinhas de minha Mariana, da imensidão daquele ser de 51 cm e 3.700 kg, gorduchinha, de cabecinha redondinha, cabelinhos e olhos escuros, chorinho com um bico lindo, pronto pra mamar um monte! Seu primeiro olhar em minha direção agarrou sutilmente minha alma para sempre. 
E hoje, ao ouvir o chorinho de meu sobrinho Nicolas, tive aquela sensação de sair do corpo de tanta felicidade. O choro é a primeira manifestação de comunicação do ser humano. Meu gigante de 49 cm, um  reizinho como seu pai, dono de meu coração e de meu grande amor. 
Quando meu irmão nasceu, eu tinha 4 para 5 anos. Mas me lembro. Era meu boneco, o primeiro de meus três amados irmãos. Meu Fabinho sempre foi lindíssimo, dono de lindos olhos que minha filha também herdou, cachinhos dourados, sorriso largo, dentinhos pequenos, voz rouca e doce, mãozinhas gordas, personalidade forte, decidida... aquariano (e daí que não precisa dizer mais nada).
Dava trabalho, porque só dormia depois de passear de carro e, para todo lugar onde íamos, tínhamos que levar aquele saco de bolas de plástico que ele não largava. Sempre fomos mimados por nossos carinhosos pais, que também foram rígidos. O Fabinho aprontava muito e quando levava umas chineladas, quem chorava era eu, pois não queria que "maltratassem" meu irmãozinho.
Muitas coisas me deixaram orgulhosa dele ao longo da vida, mas eu adorei quando fomos pra faculdade juntos, principalmente porque sua escolha foi pela área de Comunicação, que eu, pretensiosamente, acho que foi por influência minha.
Tornou-se um homem lindo em todos os sentidos: bom, honesto, batalhador, inteligente, divertido; às vezes é chato, muito crítico e dono da verdade, mas ainda detentor da minha grande admiração, porque seus defeitos não superam sua amorosidade por quem o rodeia. Em especial, seu cuidado e amor por minha Mariana, que já seria o suficiente para que ele tivesse meu respeito. "Quem minha filha beija, minha boca adoça", segundo um ditado árabe que uso bastante.
Bem, estou muito feliz, já disse. A chegada do Nicolas retoma pra mim uma lembrança linda de meu irmão. E feliz porque, como se já não bastasse ter minha cunhada Veridiana como uma querida irmã - espero que meu sobrinho herde dela mais do que qualquer traço físico, mas a simpatia e o bom humor que me conquistaram. Mais do que uma irmã, ela é a brilhante mãe de nosso reizinho, a linda mulher que carregará meu coração, minha fidelidade como amiga e minha gratidão pela alegria que está promovendo em minha vida.
Meu sobrinho é muito fofo. Rosadinho, saudável, parece bonzinho, graças a Deus. Esse italianinho vem renovar nossas vidas, nossa visão sobre a importância e o valor da família. Estamos em festa, porque o mundo hoje se renovou para nós. Meu primeiro post deste ano, vem cheio da alegria desse nascimento. 

Tanti auguri, Nicolas Giovannetti Ricci. 
Grazie mille. 

Baccio.